sexta-feira, 25 de maio de 2007

UM PASSEIO NO INFERNO

“E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível [onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga] e, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno [onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga] e, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”. Marcos 9.43-48
Que lugar é este?
A foto abaixo é o lugar.


Conhecido pelos judeus como Vale de Hinnon e pelos gregos como Geena.

Geena é a transliteração comum para o português de um termo de origem grega: "géenna". Por sua vez, géenna origina-se do termo hebraico Geh Hinnóm (גֵיא בֶן-הִנֹּם) que significa literalmente "Vale de Hinnom", e que veio a tornar-se um depósito fora de Jerusalém onde o lixo era incinerado.

Sua Localização

O vale de Hinnom encontrava-se ao Sudoeste e ao Sul da antiga Jerusalém. (Josué 15.8; 18.16; Jeremias 19.2, 6). O vale estende-se para o Sul desde as imediações do actual Portão de Jaffa, conhecido em árabe por Bab-el-Khalil, vira abruptamente para o leste no canto Sudoeste da cidade, e segue ao longo do lado Sul ao encontro dos vales de Tiropeom e do Cédron, num ponto perto do canto Sudeste da cidade. Numa zona um pouco acima do local onde este vale converge com os vales do Tiropeom e do Cédron, existe uma área mais larga. Provavelmente era aqui a localização de Tofete, mencionado em 2 Reis 23.10. No lado Sul do vale, perto da sua extremidade oriental, encontra-se o lugar tradicional de Acéldama ou Hacéldama, o "Campo de Sangue", o campo do oleiro comprado com as 30 moedas de prata de Judas. (Mateus 27.3-10; Atos 1.18, 19) Mais para cima, o vale é bastante estreito e fundo, com muitas câmaras sepulcrais nos socalcos dos seus penhascos.

O vale de Hinnom fazia parte da fronteira entre as tribos de Judá e de Benjamim, encontrando-se o território de Judá ao Sul, o que situava Jerusalém no território de Benjamim, conforme delineado em Josué 15.1, 8; 18.11, 16. O vale é agora conhecido como uádi er-Rababi (Ge Ben Hinnom).

Sua Utilização

Durante o reinado de Acaz, rei de Judá, a Geena é mencionada como tendo sido usada para a prática de rituais de sacrifício humano em adoração a deuses das nações vizinhas, particularmente a Moloque. Segundo mencionado em 2 Crónicas 28.1-3 era neste vale que tais práticas, que incluíam o sacrifício de crianças, eram realizadas.

"Acaz subiu ao trono com vinte anos. E reinou dezesseis anos em Jerusalém. Não fez, como seu antepassado Davi, o que Javé aprova. Imitou o comportamento dos reis de Israel, fazendo estátuas para os ídolos. Queimou incenso no vale dos Filhos de Enom e chegou até a sacrificar seus filhos no fogo, conforme os costumes abomináveis das nações que Javé tinha expulsado de diante dos israelitas”.

O neto de Acaz, o Rei Manassés, promovendo este tipo de prática degradante em grande escala, também veio a fazer "os seus próprios filhos passar pelo fogo no vale do filho de Hinom", conforme 2 Crónicas 33.1, 6, 9. O Rei Josias, neto de Manassés, finalmente acabou com esta prática por profanar este lugar, especialmente em Tofete, tornando-o impróprio para a adoração, talvez por espalhar ali ossos ou lixo, conforme 2 Reis 23.10:

"Também profanou a Tofeth, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fizesse passar a seu filho, ou sua filha, pelo fogo a Moloch."

Comentando este versículo, o erudito judeu David Kimhi (1160-1235) diz o seguinte como possível explicação sobre Tofete:

"Nome do lugar em que eles faziam seus filhos passar pelo fogo para Moloque. O nome do lugar era Tofete, e diziam que era chamado assim porque eles dançavam e tocavam pandeiros [hebr.: tuppím] por ocasião da adoração, para que o pai não escutasse os gritos do filho quando o estivessem fazendo passar pelo fogo, e para que seu coração não ficasse agitado e ele o tirasse da mão deles. E esse lugar era um vale que pertencia a um homem chamado Hinom, de modo que era chamado de 'Vale de Hinom' e de 'Vale do Filho de Hinom'. E Josias conspurcou aquele lugar, reduzindo-o a um lugar impuro, para nele se lançarem carcaças e toda impureza, a fim de que nunca mais subisse ao coração do homem fazer seu filho ou sua filha passar pelo fogo para Moloque." (Biblia Rabbinica, Jerusalém, 1972).

Segundo nota de rodapé na Bíblia Sagrada, da Difusora Bíblica Franciscanos Capuchinhos, o termo Tofete pode significar "queimador".

Com o tempo, o vale de Hinom tornou-se o depósito e incinerador do lixo de Jerusalém. Lançavam-se ali cadáveres de animais para serem consumidos pelos fogos, aos quais se acrescentava enxofre para ajudar na queima. Também se lançavam ali os cadáveres de criminosos executados, considerados imerecedores dum sepultamento decente num túmulo memorial. Quando esses cadáveres caíam no fogo, então eram consumidos por ele, mas, quando os cadáveres caíam sobre uma saliência da ravina funda, sua carne em putrefacção ficava infestada de vermes, ou gusanos, que não morriam até terem consumido as partes carnais, deixando somente os esqueletos. Nenhum animal ou criatura humana vivos eram lançados na Geena, para serem queimados vivos ou atormentados.

"Tornou-se o depósito de lixo comum da cidade, onde se lançavam os cadáveres de criminosos, e as carcaças de animais, e toda outra espécie de imundície." — Smith’s Dictionary of the Bible (Boston, 1889, Vol. 1, p. 879.)

O Novo Comentário Bíblico, na página 779, em inglês, diz:

"Geena era a forma helenizada do nome do vale de Hinom em Jerusalém, no qual se mantinham constantemente fogos acesos para consumir o lixo da cidade. Este é um poderoso quadro da destruição final."
"Visto que alguns israelitas sacrificavam ali seus filhos a Moloque, o vale veio a ser considerado como lugar de abominação. Num período posterior foi transformado num lugar onde se jogava o lixo, e perpetuavam-se os fogos para impedir uma pestilência." — The New Funk & Wagnalls Encyclopedia (Nova Iorque, 1950, Vol. 15, p. 5576)

quarta-feira, 9 de maio de 2007

CILINDRO DE CIRO


O Cilindro de Ciro é um cilindro de barro que registra um importante decreto de Ciro II, Rei dos Persas. Encontra-se exposto no Museu Britânico, em Londres. Ciro II adotou a política de autorizar os povos exilados em Babilônia retornarem às suas terras de origem. Veja também o livro de Esdras 1:2-4. Este decreto foi emitido no seu 1.º ano após a conquista de Babilônia, isto no ano 538 a.C./537 a.C., segundo diversas tabuinhas astronômicas. A conquista de Babilônia, de um modo rápido e sem batalha pelos medos e persas, descrita sumariamente em Daniel 5:30-31, é confirmada no relato do Cilindro de Ciro.


Durante 50 anos, entre 587 a.C. a 537 a.C., Jerusalém esteve desabitada e em completa ruína. Somente depois do Decreto de Ciro, se reuniu uma primeira vaga de judeus exilados que viajou desde Babilônia até à terra de Judá. Era seu objetivo primário reconstruir o Templo de Jerusalém. Os judeus eram liderados por Zorobabel, nomeado Governador de Judá, e Josué, o Sumo-sacerdote.


O relato critica a ação do Rei Nabonido (que reinou entre 554 a.C. a 539 a.C.), acusando de lesar os interesses tradicionais de Babilônia, fato esse que justificou a conquista da cidade por Ciro II. Foi o seu apego ao deus Nebo, em vez do deus Marduque ou Marduk, que gerou um forte descontentamento entre os sacerdotes babilônicos. O Cilindro de Ciro contém a versão dos acontecimentos segundo perspectiva dos sacerdotes de Marduque.


O ano: 538 a.C. O lugar: Shushan, o palácio do rei da Pérsia. Ciro declarou:


"Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá. Quem dentre vós é, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém" (Esdras 1:2-3, versão Almeida - Revista e Atualizada)


Ciquenta anos, Jerusalém esteve destruída e somente depois da declaração de Ciro, se reuniram os Judeus exilados e se prepararam para uma expedição esgotadora desde a Pérsia e Babilônia, atravessando o deserto, até chegar a terra de Israel e Jerusalém. Esta declaração consta do cilindro de Ciro.


sexta-feira, 4 de maio de 2007

TERRA JOVEM

Radiohalos de Polônio. É interessante notar que o comportamento dos elementos radioativos nem sempre promove, em todos os casos, a idéia de uma Terra extremamente antiga, como querem os evolucionistas. R. V. Gentry, incontestável perito mundial em halos radioativos, percebeu isso. Os radiohalos (ou halos radioativos) correspondem a microscópicas feições encontradas preferencialmente em biotita, um dos minerais essenciais das rochas graníticas. Essas minúsculas estruturas são originadas pela emissão de partículas alfa, a partir de um pequeno grão de material radioativo. No seu trajeto, essas partículas danificam a porção mineral circunjacente. Tendo em vista o contínuo processo de desintegração radioativa de “pai” para “filho”, partículas alfa com energias ou velocidades diferenciadas são produzidas, gerando então uma estrutura equivalente a várias esferas concêntricas, cujo centro conteria o referido grão radioativo.

Segundo o próprio Gentry, sua maior descoberta foi verificar a presença de radiohalos de Polônio, de origem primária, em granitos pré-cambrianos (0,6 a 4,6 bilhões de anos). Acrescentando-se à descoberta o fato de que os halos radioativos só são preservados a temperaturas inferiores a 300°C, chegou a seguinte conclusão: os granitos “pré-cambrianos” foram criados a baixa temperatura e de maneira praticamente instantânea, afinal, a meia-vida do Polônio218 é de apenas três minutos! A evidência era tão grande que Gentry passou a considerar-se criacionista.

Gentry descobriu que os granitos tiveram de ser criados de forma rápida e à frio. Para o pesquisador, o granito “pré-cambriano”, ou embasamento cristalino primordial da crosta terrestre, teria sido criado por Deus no primeiro instante (tempo inferior a três minutos) do primeiro dia da criação, há cerca de 6 mil anos.

Enfraquecimento do campo magnético terrestre. Existe ainda um outro geocronômetro um tanto diferente, porém, muito importante. Baseia-se na intensidade do campo magnético da Terra. Esta evidência é encontrada em um estudo feito pelo Dr. Thomas G. Barnes, professor de Física na Universidade do Texas, em El Paso. O Dr. Barnes é autor de muitos artigos nos campos de física atmosférica, e de um livro-texto amplamente usado nas universidades acerca de eletricidade e magnetismo.

Ele diz que a intensidade do campo magnético (isto é, o seu momento magnético) tem sido medida cuidadosamente durante 135 anos; e também tem sido demonstrado, através de estudos analíticos e estatísticos, que ele está declinando exponencialmente durante esse período com uma meia-vida bastante provável de 1.400 anos. Isso significa que o campo magnético terrestre era duas vezes mais forte há 1.400 anos do que agora, quatro vezes mais forte há 2.800 anos, e assim por diante. Assim, há sete mil anos ele deveria ser 32 vezes mais forte do que agora. É quase inconcebível que ele pudesse jamais ter sido mais forte do que isso. Assim, há 10 mil anos, a Terra teria um campo magnético tão forte quanto o de uma estrela magnética! E isso é totalmente impossível.

As estrelas magnéticas têm processos termonucleares com que estabelecem e mantêm campos magnéticos com essa intensidade, mas a Terra não conta e nunca contou com essa fonte energética. O Dr. Barnes demonstra, sem sombra de dúvida, que a única fonte possível para o magnetismo da Terra devem ser as correntes elétricas que circulam livremente em seu núcleo férreo. As correntes elétricas, porém, precisam fluir contra alguma resistência, e tal resistência gera calor, que então é dissipado através do meio circundante, e se perde. Tais correntes devem decair gradualmente por causa dessa perda de calor e isto é a razão para o declínio do seu campo magnético induzido.

Assim, dez mil anos parece ser o limite máximo para a idade da Terra, de acordo com o declínio atual do seu campo magnético. Quaisquer objeções a esta conclusão precisam ser baseadas na rejeição do mesmo pressuposto uniformitarista – de que o presente seria a chave do passado – que os evolucionistas desejam manter e empregar em qualquer processo através do qual possam, assim, chegar a uma idade avançada para a Terra.

Poeira lunar. Para muita gente a Lua tem aproximadamente a mesma idade do planeta ao redor do qual orbita. Se for assim, podemos dizer que ambos – Terra e Lua – são mais novos do que se pensa. Quando a NASA (Agência Espacial Norte-Americana) preparava o módulo que iria pousar pela primeira vez na Lua, equiparam-no com pés providos de grandes pratos, no centro dos quais havia um pino. O propósito de pés tão estranhos – semelhantes às pontas das hastes usadas pelos esquiadores – era manter o módulo lunar estável ao pousar. Os cientistas da NASA acreditavam que havia uma grossa camada de poeira na superfície da Lua, afinal, durante supostos bilhões de anos o satélite estivera recebendo todo tipo de detritos do espaço. E como praticamente não há erosão na atmosfera rarefeita da Lua, a poeira deveria estar lá.

A grande surpresa veio quando, em 1969, o módulo Eagle pousou na superfície solar, oscilando levemente. Logo em seguida, o astronauta Neil Armstrong pisou a superfície cinzenta. Seus pés afundaram poucos milímetros. Onde estava espessa camada de poeira?

(Poeira espacial interplanetária é continuamente depositada na superfície da Lua numa média de mais de 14.300.000 toneladas por ano. Caso a Lua tivesse realmente os quase cinco bilhões de anos a ela atribuídos, deveria haver lá uma camada de 132 a 297 metros. No entanto, verificou-se que essa camada de poeira vai de 0,5 a 8 centímetros, o que daria uns 7 a 8 mil anos para o nosso satélite natural, aponta o geofísico e astrofísico Dr. Harold S. Slusher.)

O encolhimento do diâmetro solar também provê uma evidência à respeito da idade do Sistema Solar que deve ser considerada. Desde 1836, mais de cem observadores diferentes do Observatório Naval dos Estados Unidos e do Observatório Real de Greenwich tiraram medidas visuais diretas que mostram que o diâmetro do Sol está encolhendo a uma média de 1,52m por hora (o que é quase imperceptível, devido a seu tamanho). Os registros de eclipses solares sugerem que esse relativamente rápido encolhimento tenha acontecido pelo menos nos últimos 400 anos. Até onde os pesquisadores conhecem, essa média tem sido constante desde a “formação” do Sol.

Utilizando as informações mais conservadoras, parece que o Sol teria o dobro de seu tamanho atual há 100 mil anos. Há 20 milhões de anos, a superfície solar estaria tocando a Terra. Os especialistas concluíram que há “apenas” 1 milhão de anos ou menos o Sol teria sido tão grande que não poderia ter existido vida no planeta; e, portanto, não poderia ter havido evolução biológica alguma. Argumentar que esse encolhimento solar pode ter sofrido variações ao longo dos milênios é negar, uma vez mais, o princípio evolucionista de que “o presente seria a chave do passado”.

É bem verdade que existem ainda algumas coisas difíceis de se explicar. Por exemplo: os grandes canyons. Dizem que seriam necessários milhões de anos para que se formassem. Dinossauros: os métodos de datação podem estar errados quanto à idade dos fósseis, mas como explicar sua extinção súbita? Muitas dessas dúvidas, no entanto, podem ser solucionadas quando consideramos um evento que alguns têm por lenda: o Dilúvio de Gênesis. Mas isso é outro assunto.

Fonte: www.criacionista.blogspot.com

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Curso Bíblico Shekinah

O Curso Bíblico Shekinah nasce com o principal objetivo de oferecer aos membros da SIBCAM maior aprofundamento no conhecimento de Deus.

Oferecendo aulas ministradas por professores cujas vidas têm expressado íntimo relacionamento com o Senhor.

Às terças e quartas-feiras, das 19h0min às 21h30min com intervalo de 15 minutos para um cafezinho e rápido bate papo com os colegas de curso.

Os alunos aprovados receberão certificados de conclusão do Curso Bíblico.